A História do Ar Condicionado

Em 1902, o jovem engenheiro Willis Carrier, então com 25 anos, recém formado pela Universidade de Cornell, analisando os problemas específicos de uma indústria gráfica de Nova York, a Sackett-Wilhelms Lithography and Publishing Co.,  inventou um processo mecânico para condicionamento de ar.  A gráfica constantemente enfrentava problemas com a variação da qualidade de impressão nos dias quentes, em função da absorção de umidade pelo papel. As cores impressas em dias úmidos não se alinhavam nem se fixavam com as cores impressas em dias mais secos, o que gerava imagens borradas e obscuras.
Carrier teorizou que poderia retirar a umidade da fábrica pelo resfriamento do ar.  Desenhou, então, uma máquina que fazia circular o ar por dutos artificialmente resfriados. Este processo, que controlava a temperatura e a umidade, foi o primeiro exemplo de condicionamento de ar contínuo por processo mecânico. O invento se tornaria precursor de toda a indústria da climatização e controle do conforto ambiental dando a Carrier o título de “pai do ar condicionado”.

O invento tornou-se público em 1904 na St. Louis Worldsfair. Motivadas pelo sucesso alcançado pelo engenheiro Carrier na solução do problema da gráfica, indústrias de outros segmentos, tais como têxtil, papel, farmacêutico, tabaco e alguns estabelecimentos comerciais, que também necessitavam controlar as condições ambientais, apostaram na idéia, adotando o condicionamento de ar. 

A partir de 1914, o controle do clima também passou a ser usado para fins de conforto. Carrier desenvolveu um aparelho para aplicação residencial, usado na residência de Charles Gates, no estado norte-americano de Minnesota, Este aparelho era muito maior do que os condicionadores atuais, medindo 6,00 mt. de profundidade, 1,80 mt. de largura e 2,10 mt. de altura, porém era pouco potente. Neste mesmo ano Carrier também desenhou o primeiro condicionador de ar para hospitais, aplicado no Allegheny Hospital de Pittsburg. O sistema supria com umidade extra o berçário de bebês prematuros, contribuindo para reduzir a mortalidade infantil por desidratação e problemas respiratórios. Percebeu-se então como este invento iria contribuir decisivamente para a melhoria das condições de vida da humanidade. 

Em 1924, o condicionador de ar passou a ser utilizado para resfriar os ambientes de grandes estabelecimentos comerciais e lojas de departamentos de Detroit, Boston e New York, além dos prédios e escritórios. O Edifício Milan, em San Antonio, Texas, construído em 1928, foi o 1º edifício comercial multipiso projetado desde o início para incorporar um sistema de ar condicionado. 

A partir da década de 20 o ar condicionado começou a se popularizar nos Estados Unidos, onde foi de grande utilidade para a indústria cinematográfica que se beneficiou com o aumento da arrecadação das bilheterias, pois antes de serem instalados os aparelhos de ar condicionado, as salas de cinema ficavam vazias devido ao clima muito quente, nas temporadas de verão americano. Além disto foi colocado em diversos prédios públicos, tais como a Câmara dos Deputados, o Senado Americano e os escritórios da Casa Branca.

- Carrier também equipou a câmara dos deputados dos EUA com condicionadores de ar em 1928, o Senado Americano em 1929 e os escritórios executivos da Casa Branca em 1930, tornando mais agradável o trabalho durante o verão quente e úmido de Washington. 

Na década de 30, foi desenvolvido, também por Willis Carrier, um sistema de condicionadores de ar para arranha-céus com distribuição de ar em alta velocidade, que economizava mais espaço, em relação aos produtos utilizados na época. Na área dos transportes, os vagões da ferrovia B&O foram os primeiros a oferecer o conforto do ar condicionado. Nessa mesma época, começa a tornar-se viável a introdução no mercado de equipamentos compactos destinados ao condicionamento de ar em comércios e residências, em função do uso de um novo gás refrigerante não inflamável, o freon, mais apropriado para uso em sistemas de menor capacidade, além de mais seguro e barato. Ainda assim o custo do equipamento doméstico não era muito acessível, ficando quase que limitado ao uso em pequenos estabelecimentos comerciais.

A partir de 1950, ano em que Willis Carrier faleceu, a adoção do condicionamento de ar residencial passou a ser disseminada com mais ênfase, com a produção em série de unidades em formato de caixas de aço para instalações suspensas, os hoje considerados ultrapassados equipamentos do tipo janela. Nessa época começaram também a ser produzidas as centrais de ar condicionado para residências.

A partir da década seguinte, os condicionadores de ar deixaram de ser novidade. Iniciou-se um mercado de amplitude mundial em constante expansão, onde as indústrias do setor passaram a investir em desenvolvimento tecnológico e novidades em produtos. Os aparelhos passaram a se tornar mais compactos, mais silenciosos e foi introduzido o controle remoto, para aumentar a comodidade dos usuários. Veio a preocupação com o consumo de energia elétrica, tornando os aparelhos mais econômicos e eficientes. Os condicionadores tipo janela evoluíram para o sistema split, permitindo maior versatilidade nas instalações. Sendo o grande foco da atualidade, a atenção com o meio ambiente fez com que fossem desenvolvidos aparelhos que utilizam gás ecológico, que não agride a camada de ozônio. Estes aparelhos, que utilizam o sistema Inverter, mantém o ambiente com uma variação mínima de temperatura e são mais econômicos em comparação com os convencionais.

 

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